Quando a identificação animal significa mais dinheiro para o produtor?
O Brasil é o maior exportador de carne bovina e por isso vem sendo, cada vez mais, cobrado internacionalmente em termos de rastreabilidade (Menezes et al., 2008). Para atender a exigências internacionais, em 2002, o MAPA criou o Sisbov – Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos – com o objetivo de registrar e identificar o rebanho bovino e bubalino do território nacional possibilitando o rastreamento do animal desde o nascimento até o abate (MAPA, 2010).
A identificação individual de bovinos de corte pode, portanto, ser encarada como uma necessidade decorrente da exigência dos mercados por rastreabilidade, mas é também uma ferramenta para controle e gestão. Neste caso, um simples brinco de manejou ou marcação, desde que seja única na fazenda, permite ter o controle do indivíduo, o que traz uma série de benefícios, como:
- Maior controle sobre o inventário, inibindo desvios e roubos;
- Identificar as matrizes que possuem baixos índices zootécnicos para seleção de descarte, aumentendo o desempenho da etapa de cria como um todo;
- Evitar disperdicios na aplicação de medicações/vacinas em animais entreveros, que já receberam estas doses;
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